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Menezes PR, Mann AH. Rev. Saude Publica 1996; 30(4): 304-9.

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(Copyright © 1996, Faculdade de Higiene e Saude Publica)

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Abstract

Estudos sobre mortalidade na esquizofrenia e outras psicoses näo afetivas em diversos países industrializados têm consistentemente encontrado índices maiores que aqueles observados na populaçäo geral. A principal causa dessa maior mortalidade é o suicídio, ocorrendo em média 20 vezes mais freqüentemente do que na populaçäo geral. Esse tópico adquire relevância para a saúde pública no Brasil, em funçäo do aumento previsto no número de casos de psicoses no País devido à mudança de estrutura etária da populaçäo, e da política de saúde mental atual, que tem desestimulado a internaçäo psiquiátrica, priorizando o tratamento das psicoses na comunidade. Para investigar essa questäo, realizou-se estudo prospectivo no município de Säo Paulo, SP (Brasil). A amostra consistiu de 120 internaçöes consecutivas em uma regiäo delimitada daquele município, na faixa etária de 18 a 44 anos, com diagnóstico clínico de psicose funcional näo afetiva. A amostra foi seguida por 2 anos a partir da internaçäo psiquiátrica. Ao término desse período, foi possível estabelecer a evoluçäo de 116 pacientes (96,7 por cento). Sete pacientes faleceram (6 por cento dos 116 que completaram o estudo), sendo que 5 (4,3 por cento) cometeram suicídio. Quatro dos casos de suicídio ocorreram durante os primeiros 12 meses após a alta hospitalar. As Razöes de Mortalidade padronizadas para idade e sexo (relativos às taxas de mortalidade para a populaçäo de Säo Paulo) foram 8,4 para mortalidade geral (intervalo de confiança de 95 por cento: 4,0-15,9) e 317,9 para mortes por suicídio (intervalo de confiança de 95 por cento: 125.2-668.3). Os resultados do presente estudo indicam que as psicoses funcionais näo afetivas estäo associadas a uma esperança de vida menor que a observada na populaçäo geral. Vários países vêm priorizando, já por muitos anos, a atençäo psiquiátrica na comunidade. Tanto pacientes e familiares preferem essa alternativa de tratamento ao antigo modelo hospitalocêntrico. No entanto, é necessário que os programas de saúde mental no Brasil forneçam cuidados de saúde adequados aos pacientes que sofrem desses transtornos, particularmente no período que se segue à alta hospitalar, a fim de que se evite ao máximo uma evoluçäo täo desfavorável para os pacientes e seus familiares


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