SAFETYLIT WEEKLY UPDATE

We compile citations and summaries of about 400 new articles every week.
RSS Feed

HELP: Tutorials | FAQ
CONTACT US: Contact info

Search Results

Journal Article

Citation

Noronha OR, Loureiro SMG. Mudanças 1998; 6(10): 195-219.

Copyright

(Copyright © 1998)

DOI

unavailable

PMID

unavailable

Abstract

O presente trabalho procura levantar questöes que envolveram uma análise de um paciente, que teve como "causa" da interrupçäo do processo, sua morte. O material clínico foi fornecido pelas sessöes de análise, com quatro anos de duraçäo, de um senhor do sexo masculino, 35 anos, profissional da área da saúde, com tendências suicidárias, e uma forte acentuaçäo na pulsäo de morte. Ao iniciar um trabalho com um paciente, fazemos um "contrato" para uma aventura da qual o que sabemos, é quase nada; durante a mesma, muitas surpresas podem surgir, algumas agradáveis e outras muito desagradáveis. Freqüêntemente em análise, aparecem núcleos psicóticos que até entäo estavam disfarçados, regressöes inesperadas, características que väo se desvelando e acarretando os mais variados tipos de conseqüências na dupla analítica. Neste artigo, fez-se um recorte que focaliza primordialmente questöes ligadas aos movimentos observados nas sessöes analíticas de um homem cuja agressividade e ataques aos elos de ligaçäo encontravam-se voltados contra si próprio. Säo levantadas questöes referentes às limitaçöes no trabalho com um paciente que, além de apresentar um predomínio da pulsäo de morte, mostrava também uma crença numa "proteçäo incondicional", fatos estes que podem contaminar o trabalho analítico, no sentido de paralisá-lo nos principais objetivos de um atendimento analítico: poder gerar movimentos de VIDA. Discute-se ainda, a partir do momento em que a morte se coloca como fato concreto e inexorável, a importância do próprio analista poder contar com conhecimentos teóricos, supervisäo pessoal; e com a análise pessoal, para näo se deixar absorver por tal catástrofe, cuidando-se muito para evitar acting outs, em situaçöes que säo verdadeiras armadilhas para se funcionar como seres onipotentes, que teriam o poder de curar, de dar a vida e tirá-la. Hipócrates pode ser bem lembrado aqui, ao dizer que, se for possível tirar o sofrimento de alguém, deve-se tirá-lo, mas em caso contrário, deve-se ajudá-lo a suportar melhor o sofrimento. É dentro desse prisma, que a analista procurou trabalhar os fatos clínicos


Language: pt

NEW SEARCH


All SafetyLit records are available for automatic download to Zotero & Mendeley
Print