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Gaspari VPP, Botega NJ. J. Bras. Psiquiatr. 2002; 51(4): 233-240.

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(Copyright © 2002, Instituto De Psiquiatria)

DOI

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unavailable

Abstract

Objetivo: Avaliar a rede de apoio social dos pacientes que tentam suicídio e são atendidos no pronto-socorro do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (HC-Unicamp), e compará-la à de acompanhantes de outros pacientes atendidos no mesmo serviço, pareando-os por sexo e idade. Método: Foram avaliados 29 indivíduos (14 homens e 15 mulheres), alocados consecutivamente em cada grupo. Os instrumentos selecionados para este estudo foram: Questionário de Tentativa de Suicídio para Pronto-Socorro (TS-PS), abrangendo informações sociodemográficas e clínicas, e um questionário similar adaptado para os indivíduos do grupo-controle; Questionário de Rede de Apoio Social (SSQ); Escala de Avaliação Global do Funcionamento Psicossocial ð Adulto (GAS); Escala de Avaliação Global do Relacionamento Social e Familiar (Garf); Escala de Apoio Social de Bille-Brahe (EAS/BB). Resultados: A média de idade dos indivíduos que tentaram suicídio (TS) foi de 37,4 anos. As tentativas de suicídio deram-se por ingestão de medicamentos (11), de venenos (10) ou por objetos cortantes (oito); a maioria com baixas intencionalidade suicida e letalidade. No grupo TS, 34,5 por cento (dez) eram oficialmente casados, e no grupo-controle, 51,7 por cento (15). Os sujeitos do grupo TS estavam mais freqüentemente em acompanhamento psiquiátrico (41,4 por cento) e em uso de psicofármacos (55,2 por cento) do que os controles (17,2 por cento e 13,8 por cento, respectivamente). Menos freqüentemente, os casos de TS consideravam-se pessoas religiosas (51,7 por cento vs. 79,3 por cento). O número de figuras de apoio percebido pelos respondentes para o grupo TS foi, em média, de um indivíduo, e, no grupo sala de espera (SE), de aproximadamente três indivíduos. A diferença na satisfação com a rede de apoio social entre os dois grupos (TS e SE) foi demonstrada claramente em todas as 27 questões do SSQ (p entre 0,001 e 0,02), o que reflete a insatisfação dos indivíduos do grupo TS ao reconhecerem que sua rede de apoio social é crítica. Nos casos de TS, mais freqüentemente, os indivíduos sentiam-se menos necessários para apoiar amigos e familiares do que os do grupo SE. Estes achados são condizentes com o pior desempenho dos casos de TS nas escalas GAS, que avalia o funcionamento psicossocial, e Garf, que avalia os relacionamentos social e familiar (p = 0,0001 e 0,002, respectivamente). Conclusão: Os resultados confirmam a hipótese de que uma rede de apoio social frágil...


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