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Corsi PR, Hoyos MBL, Rasslan S, Viana AT, Gagliardi D. Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) 2000; 46(2): 98-105.

Copyright

(Copyright © 2000, Brazilian Medical Association)

DOI

unavailable

PMID

unavailable

Abstract

O tratamento da ingestão de agentes químicos corrosivos continua controverso. A incidência desses episódios tem aumentado nas últimas décadas por várias razões. OBJETIVO: Analisar a ocorrência, as complicações e os resultados do tratamento da lesão esôfago - gástrica causada por agentes químicos. MÉTODOS: Foram estudados retrospectivamente 21 pacientes adultos com lesão esôfago-gástrica, causada por ingestão de substância química, admitidos até 23 dias após o episódio, no Serviço de Emergência da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo num período de 12 anos. A média de idade foi 32,1 anos e 11 doentes pertenciam ao sexo feminino, as quais mais freqüentemente tinham intenções suicidas. A soda cáustica foi o produto mais ingerido (76,2 por cento), ingestão de ácido muriático ocorreu em três casos (14,3 por cento), amoníaco e ácido sulfúrico em um caso (4,8 por cento) cada. RESULTADOS: As lesões faríngeas e laríngeas estiveram freqüentemente associadas às lesões de esôfago, presentes em 18 casos (85,7 por cento). As lesões esofágicas, gástricas e duodenais foram avaliadas e classificadas por endoscopia. Lesões graves esofágicas ou gástricas estiveram presentes em cinco casos cada. CONCLUSÃO: O tratamento e os resultados foram variados, mas sugeriram que a sondagem esofágica foi prejudicial. A mortalidade global foi 28,6 por cento, mais elevada na lesão esofágica grau 3.


Language: pt

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