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Santiago J. Curinga 2009; (29): 45-52.

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(Copyright © 2009)

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Procura-se mostrar que, na melancolia, o objeto é fruto de uma identificação maciça com a perda libidinal, que, por sua vez, põe em marcha os fenômenos de desvitalização próprios desse quadro clínico. O surgimento desses fenômenos diz respeito não apenas ao surgimento da tristeza ou da alteração do humor, mas também à relação do sujeito com a morte - mais particularmente, com o chamado ato suicida. Esse ato, no caso, deve ser concebido como um fator metapsicológico, que capta o essencial da presença do objeto na melancolia, tal como formulado por Freud — ou seja, o sujeito "se mata por atingir, nele, o objeto perdido, amado e depois odiado, ao qual ele, previamente, se identificou narcisicamente". Isso significa que, além de se constituir na forma como a morte do sujeito se faz presente na melancolia, o ato suicida antecede a própria passagem ao ato suicida. Portanto, quando o sujeito escolhe a morte como solução para a dor de existir, no fundo, o ato suicida teve lugar num tempo anterior.


Language: pt

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