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Journal Article

Citation

Manuel B, Roelens K, Tiago A, Keygnaert I, Valcke M. Acta Med. Port. 2020; 33(1): 22-30.

Affiliation

Department of Educational Studies. Ghent University. Ghent. Belgium.

Copyright

(Copyright © 2020, Centro Editor Livreiro da Ordem dos Medicos)

DOI

10.20344/amp.12049

PMID

31928600

Abstract

INTRODUCTION: The aim of the study described in this paper is to screen medical curricula in relation to the attention paid to intimate partner violence, by applying a framework derived from the international literature. MATERIAL AND METHODS: We screened curricula of five Mozambican medical schools based on a state-of-the-art intimate partner violence curriculum framework. The latter framework was based on a review of the literature.

RESULTS: Few medical schools of Mozambique could be identified addressing intimate partner violence in their curriculum. When tackled, intimate partner violence content is mostly dealt within the context of Obstetrics and Gynaecology, Community Health and Forensic Medicine rotations. Intimate partner violence contents are integrated as stand-alone modules in some specific subjects. In none of the schools, specific teachers teaching intimate partner violence could be identified. No time allocation was specified to address the topic; no teaching and learning strategies could be identified invoking awareness or supporting basic knowledge acquisition; additionally, hardly any information about related assessment methods was found. Only in one medical school was the subject part of the formal curriculum.

DISCUSSION: Intimate partner violence content is hardly and inconsistently addressed. The limited intimate partner violence content tracked in the Mozambican medical schools' curricula, mainly addresses violence in general, for instance as identified in Orthopaedics or Surgery contexts and sexual violence in Obstetrics and Gynaecology. The inclusion of elements of intimate partner violence in the curriculum remains restricted, questioning the impact of medical education of future practitioners' competencies.

CONCLUSION: Critical changes are needed in medical curricula to match the current epidemiology of intimate partner violence in Mozambique.


Language: en


Introdução: O objetivo do estudo descrito neste artigo foi o de examinar os currículos de medicina quanto à atenção dada aos conteúdos sobre a Violência Perpretada pelo Parceiro Íntimo em Moçambique, aplicando uma ferramenta de comparação derivada da literatura internacional. Material e Métodos: Examinámos os currículos de cinco escolas médicas moçambicanas com base numa estrutura curricular da Violência Perpretada pelo Parceiro Íntimo de última geração. A ferramenta de comparação foi baseada numa revisão da literatura anterior. Resultados: Poucas escolas de medicina de Moçambique podem ser identificadas abordando a Violência Perpretada pelo Parceiro Íntimo no seu currículo. Se abordada, a Violência Perpretada pelo Parceiro Íntimo é mais tratada no contexto de Ginecologia e Obstetricia, Saúde Comunitária e Medicina legal. Os conteúdos da Violência Perpretada pelo Parceiro Íntimo são integrados como módulos autónomos em algumas disciplinas específicas. Nenhum dos curriculos identificou professores específicos que leccionam Violência Perpretada pelo Parceiro Intimo. Não foi especificada a alocação de tempo para abordar o tópico; estratégias de ensino e aprendizagem, sensibilização e aquisição de conhecimentos básicos; e dificilmente informação sobre métodos de avaliação específicos. Apenas numa escola de medicina, o assunto fazia parte do currículo formal. Discussão: O conteúdo da Violência Perpretada pelo Parceiro Íntimo é dificil e inconsistentemente tratado. O conteúdo limitado da Violência Perpretada pelo Parceiro Íntimo rastreado nos currículos das escolas médicas moçambicanas aborda principalmente a violência em geral, por exemplo, conforme identificado em contextos de ortopedia ou cirurgia e violência sexual em Ginecologia e Obstetrícia. A implementação no currículo permanece restrita, questionando o impacto da educação médica nas competências dos futuros profissionais. Conclusão: São necessárias mudanças críticas nos currículos médicos para corresponder à actual epidemiologia da Violência Perpretada pelo Parceiro Íntimo em Moçambique.


Language: pt

Keywords

Competencies; Curriculum; Intimate Partner Violence; Medical Students; Mozambique

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