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Journal Article

Citation

Oliveira WK, Rohlfs DB, Garcia LP. Epidemiol. Serv. Saude 2019; 28(1): e20190425.

Vernacular Title

O desastre de Brumadinho e a atuação da Vigilância em Saúde

Affiliation

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Diretoria de Estudos e Políticas Sociais, Brasília, DF, Brasil.

Copyright

(Copyright © 2019, Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em em Serviços / Secretaria de Vigilância em Saúde / Ministério da Saúde)

DOI

10.5123/S1679-49742019000100025

PMID

31241652

Abstract

On January 25, 2019, at 12:35 pm, the dam broke from the Córrego do Feijão Mine, from the mining company Vale S.A., located in the municipality of Brumadinho, Metropolitan Region of Belo Horizonte. The dam was inactive since 2015 and was storing 12 million cubic meters of tailings sludge from iron ore.

The mud immediately hit the structure of the miner, which included administrative center, refectory and maintenance workshops, loading terminal and railway line. Initially, the company reported that when the disruption occurred, there were about 300 workers at the site. A village and an inn were also directly hit, where there were a few more people. A few minutes later, when he had already cut down hundreds of lives and left a trail of destruction, the gigantic wave of tailings mud reached the bed of the Paraopeba River.

The Ministry of Health (MS) acted promptly and began to work in an integrated manner with the Municipality of Brumadinho and the Government of Minas Gerais, as well as with other Federal Government agencies, to ensure the best health care for the population affected. Professionals of the National Force of the Unified Health System (FN-SUS), 1 constituted by the Secretariats of Health Surveillance (SVS) and Health Care (SAS) of the MS, went to Brumadinho to support the management actions emergency, assistance, water quality monitoring and worker health. It was provisionally set up a Medical Post Office near the place and, shortly after the disruption, all SAMU 192 teams in the region were mobilized. Medication kits and strategic supplies, vaccines and 150 hospital beds were made available to attend the affected population. In addition, vehicles with 4x4 traction were donated to the Municipality of Brumadinho and the State of Minas Gerais to reinforce the health surveillance actions in the areas of difficult access reached by the mud.

Just over an hour after the disaster, the SVS installed the Emergency Operations Center in Public Health (COES), 2 with participation of SAS and the Executive and Health Secretariats Indigenous; in addition, the technical areas of the SVS itself were activated. About 70 professionals worked in support of field actions and in the management of the emergency health plan, in activities carried out 24 hours a day for 7 days until their demobilization on March 14.


Language: pt

Vernacular Abstract

No dia 25 de janeiro de 2019, às 12h35, aconteceu o rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale S.A., localizada no município de Brumadinho, Região Metropolitana de Belo Horizonte. A barragem estava inativa desde 2015 e armazenava 12 milhões de metros cúbicos de lama de rejeitos da mineração de ferro.

A lama atingiu imediatamente a estrutura da mineradora, que incluía centro administrativo, refeitório e oficinas de manutenção, terminal de carregamento e linha ferroviária. Inicialmente, a empresa informou que, quando ocorreu o rompimento, havia cerca de 300 trabalhadores no local. Também foram diretamente atingidos um vilarejo e uma pousada, onde se encontravam mais algumas dezenas de pessoas. Alguns minutos depois - quando já ceifara centenas de vidas e deixara um rastro de destruição -, a gigantesca onda de lama de rejeitos alcançou o leito do rio Paraopeba.

O Ministério da Saúde (MS) agiu prontamente e passou a atuar de forma integrada com o Município de Brumadinho e o Governo de Minas Gerais, bem como junto a outros órgãos do Governo Federal, para garantir a melhor atenção à saúde da população atingida. Profissionais da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS),1 constituída pelas Secretarias de Vigilância em Saúde (SVS) e de Atenção à Saúde (SAS) do MS, se deslocaram para Brumadinho, a fim de apoiar as ações de gestão da emergência, de assistência, de vigilância da qualidade da água e de saúde do trabalhador. Foi montado, provisoriamente, um Posto Médico de Atendimento próximo ao local e, logo após o rompimento, todas as equipes do SAMU 192 da região foram mobilizadas. Kits de medicamentos e insumos estratégicos, vacinas e 150 leitos hospitalares foram disponibilizados para atendimento à população atingida. Além disso, veículos com tração 4x4 foram doados ao Município de Brumadinho e ao Estado de Minas Gerais para reforçar as ações de vigilância em saúde nas áreas de difícil acesso atingidas pela lama.

Pouco mais de uma hora depois do desastre, a SVS instalou o Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COES),2 com participação da SAS e das Secretarias Executiva e de Saúde Indígena; complementarmente, as áreas técnicas da própria SVS foram acionadas. Cerca de 70 profissionais trabalharam no suporte às ações de campo e na gestão do plano emergencial de saúde, em atividades realizadas 24 horas por dia, durante 7 dias, até sua desmobilização no dia 14 de março.

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