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Citation

Marcucci FCI, Cabrera MAS, Rosenberg JP, Yates P. Geriatr. Gerontol. Aging 2017; 11(1): 10-17.

Vernacular Title

Tendências nos locais de óbito no Brasil e análise dos fatores associados em idosos de 2002 a 2013

Copyright

(Copyright © 2017, Brazilian Society of Geriatrics and Gerontology)

DOI

unavailable

PMID

unavailable

Abstract

BACKGROUND: Place of death (POD) distribution is influenced by sociocultural aspects, economic conditions and public policies. It is a central concern in end-of-life support and for healthcare system management, but there is limited information about POD in middle-income countries such as Brazil.

METHODS: Population data collected from the Brazilian Information about Mortality System were used to identify national and regional mortality rates, from 2002 to 2013. POD distribution was compared between age groups (<60 or ≥60 years old), and for gender and marital status in elderly population. Differences across national regions were analyzed.

RESULTS: In Brazil, POD is mostly allocated in hospitals with mean of 66.7%, followed by 21.4% at home. Other health care facilities account for less than 3% of all deaths. The number of deaths in older ages has increased. There were differences in POD distribution among regions. The North and the Northeast, for example, reported higher rates of home deaths compared with other regions. For the elderly population, there was a little difference between gender in POD distribution, and being married increased the odds of dying in hospital settings.

CONCLUSION: Deaths in Brazil is limited to hospital and at home occurrences. In-hospital rates are increasing over the last years, while deaths at home have decreased despite the increase in number of deaths in older ages and due non-communicable diseases. POD distribution may be influenced by social and demographic factors, but specific health policies to support end-of-life care is limited in Brazil.


INTRODUÇÃO: A distribuição dos locais de óbito (LDO) é influenciada por aspectos socioculturais, condições econômicas e políticas públicas. É a principal preocupação no suporte oferecido no fim da vida e para o gerenciamento do sistema de saúde, mas há dados limitados sobre os LDO em países de média renda, como o Brasil.
MÉTODO: Foram utilizados dados populacionais do Sistema de Informação sobre Mortalidade para identificar as taxas de mortalidade nacional e regional, de 2002 a 2013. As distribuições dos LDO foram comparadas entre grupos etários (<60 e ≥60 anos), e para sexo e estado civil no grupo de idosos. Foram analisadas as diferenças entre as regiões nacionais.
RESULTADOS: No Brasil, os LDO ocorreram principalmente nos hospitais, com média de 66,7%, seguidos pelo domicílio, com 21,4%. Outras instituições de saúde representam menos de 3% de todos os óbitos. O número de mortes nas idades avançadas aumentou. Houve diferenças da distribuição dos LDO entre as regiões. No Norte e no Nordeste, por exemplo, verificaram-se taxas mais altas de mortes em domicílio. Para a população idosa, houve pouca diferença entre os sexos na distribuição dos LDO, e ser casado aumentou a chance de óbito em ambiente hospitalar.
CONCLUSÃO: Os óbitos no Brasil se limitam aos hospitais e domicílios. As taxas em hospitais aumentaram durante os últimos anos, enquanto houve redução de óbitos em domicílio, apesar do aumento do número de óbitos em idades avançadas e por doenças não transmissíveis. A distribuição dos LDO pode ser influenciada por fatores sociais e demográficos, mas políticas de saúde específicas para o suporte oferecido no fim da vida são limitadas no Brasil.

Palavras-chave: idoso; estatísticas vitais; países em desenvolvimento; cuidados paliativos; políticas de saúde.


Language: en

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