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Journal Article

Citation

Delziovo CR, Coelho EBS, d'Orsi E, Lindner SR. Cien. Saude Colet. 2018; 23(5): 1687-1696.

Vernacular Title

Violência sexual contra a mulher e o atendimento no setor saúde em Santa Catarina – Brasil.

Affiliation

Departamento de Saúde Pública, Universidade Federal de Santa Catarina. R. Pascoal Simone, Coqueiros. 88080-350 Florianópolis SC Brasil. carmemdelziovo@hotmail.com.

Copyright

(Copyright © 2018, Associacao Brasileira de Pos-Graduacao em Saude Coletiva)

DOI

10.1590/1413-81232018235.20112016

PMID

29768621

Abstract

This is a study on sexual violence against women in the Brazilian State of Santa Catarina notified to the Notifiable Diseases Information System (SINAN) in the period 20082013. It aimed to estimate pregnancy and sexually transmitted infections (STIs) resulting from sexual violence and to test the association between pregnancy, STIs and care provided in health services. In total, 1,230 pregnancy notifications and 1.316 STI notifications were analyzed. Variables were age, schooling, time to receive care, STI prophylaxis, emergency contraception, number of perpetrators and recurrent violence, which were analyzed using proportions and 95% confidence intervals. Associations were tested by adjusted and non-adjusted logistic regression with values expressed in odds ratio. The occurrence of pregnancy was 7.6%. Receiving care within 72 hours and emergency contraception were protective factors. The occurrence of STIs was 3.5%. Care within 72 hours and prophylaxis did not result in lower proportions of STIs. Further studies are required regarding this issue.


Language: en


Estudo da violência sexual contra a mulher em Santa Catarina, notificada no Sistema de Informações de Agravos de Notificação entre 2008 e 2013. O objetivo foi estimar a ocorrência de gravidez e infecção sexualmente transmissível (IST) decorrente da violência sexual e testar associação entre gravidez, IST e o atendimento nos serviços de saúde. Para a gravidez foram analisadas 1.230 notificações e para IST 1.316 notificações. As variáveis foram idade, escolaridade, tempo de atendimento, profilaxias para IST, contracepção de emergência, número de agressores e violência de repetição. As variáveis foram analisadas por meio de proporções e intervalos de confiança de 95%. As associações foram testadas por regressão logística não ajustada e ajustada com os valores expressos em razão de chance. A ocorrência de gravidez foi de 7,6%. Ser atendida em 72 horas e receber a contracepção de emergência foram fatores de proteção. A ocorrência de IST foi de 3,5%. Ser atendida em 72 horas e receber profilaxias não resultou em menor proporção de IST, são necessários estudos que aprofundem esta questão.


Language: pt

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