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Citation

Sakaki MH, Saito GH, de Oliveira RG, Ortiz RT, Silva Jdos S, Fernandes TD, dos Santos ALG. Rev. Bras. Ortop. Engl. Ed. 2014; 49(4): 334-339.

Affiliation

Instituto de Ortopedia e Traumatologia, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo (IOT-HCFMUSP), São Paulo, SP, Brazil.

Copyright

(Copyright © 2014, Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, Publisher Elsevier Publishing)

DOI

10.1016/j.rboe.2013.07.002

PMID

26229823

PMCID

PMC4511570

Abstract

OBJECTIVE: to analyze the characteristics of patients with talus fractures and the injuries that they present.

METHODS: retrospective analysis on patients hospitalized in the Institute of Orthopedics and Traumatology, Hospital das Clínicas, School of Medicine of the University of São Paulo, between 2006 and 2011, with talus fractures. Patient profile parameters, risk factors, fracture characteristics, treatment data and acute complications were analyzed.

RESULTS: analysis on 23 cases showed that men were more affected than women, with a ratio of 4.8:1. The most frequent trauma mechanism was traffic accidents, followed by falls from a height. The most frequent type of fracture was at the neck of the talus, with 17 cases. Among the 23 cases, seven had peritalar dislocation at the time of presentation, four had exposed fractures and 11 presented other associated fractures. The mean length of time between the trauma and the definitive treatment was six days, while the mean length of hospital stay was 11 days. Three patients presented acute postoperative complications.

CONCLUSION: talus fractures occurred most commonly in the region of the talar neck and most frequently in young males who suffered high-energy trauma. In almost half of the cases, there were other associated fractures. The length of hospital stay was 11 days.

KEYWORDS: Bone fractures; Epidemiology; Talus


Language: en

Vernacular Abstract

OBJETIVO:

Analisar as características dos indivíduos e das lesões encontradas em pacientes com fraturas de tálus.
MÉTODOS:

Análise retrospectiva dos pacientes internados no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo de 2006 a 2011 com fratura de tálus. Foram estudados parâmetros associados ao perfil do paciente e fatores de risco, características da fratura, dados do tratamento e complicações agudas.
RESULTADOS:

A análise dos 23 casos mostrou que os homens foram mais afetados do que as mulheres, com uma relação de 4.8:1. O mecanismo de trauma mais frequente foram os acidentes de trânsito, seguido pelas quedas de altura. O tipo de fratura mais frequente foi a do colo do tálus, com 17 casos. Dos 23 casos, sete apresentavam luxação peritalar no momento da apresentação, quatro tinham fratura exposta e 11 apresentavam outras fraturas associadas. O tempo médio entre o trauma e o tratamento definitivo foi de seis dias, enquanto o tempo médio de permanência hospitalar foi de 11 dias. Houve três pacientes que apresentaram complicações pós-operatórias agudas.
CONCLUSÃO:

A fratura do tálus foi mais comum na região do colo e mais frequente em jovens do gênero masculino que sofreram traumatismos de alta energia. Em quase metade dos casos houve fraturas associadas e o tempo de permanência hospitalar foi de 11 dias.

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